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Exposição Coletiva - ART SOUTH BRAZIL IN MIAMI

COLETIVO SENSÍVEL

 

 A Galeria Gravura, pelo segundo ano, dá continuidade ao projeto de difusão e congraçamento de exposição coletiva em Miami, América do Norte. Essa iniciativa fortalece laços internacionais e imprime caráter profissional àquilo que tem sido seu proposito desde sua abertura em 1996: trabalhar com arte e atenção a seus artistas. Este tem sido o proposito permanente da Galeria Gravura,

 Gosto de pensar na força do coletivo. Via de regra, nós artistas, começamos a mostrar nosso trabalho em exposições coletivas. Há um pulsar festivo, sim.

Mas, mais do que isso, há um dialogo fecundo entre os artistas, lado a lado, mostrando sua linguagem pessoal e a força de sua obra.

 Em 15 de Abril de1874 abria em Paris, a primeira – e, quem sabe, a mais importante - exposição coletiva de que se tem notícia. Como não havia espaço expositivo disponível na cidade, o fotografo conhecido como Nadar emprestou seu estúdio. Foram expostas 165 pinturas de 27 artistas, entre eles: Monet, Cézanne, Pissaro, Sisley e Degas. Provavelmente, naquele momento, nenhum dos artistas tinha certeza de, no seu futuro, se solidificar como artista visual. Porém, com o passar do tempo, cada artista traça seu próprio caminho. Profissionais ou amadores, visionários ou não, mas sempre crentes e fiéis à sua escolha do fazer criativo e artístico. Afinal, faz parte da natureza humana acreditar que tudo aquilo que parece ser possível, deve ser tentado, ainda que provoque dúvida e inquietação.

 Gosto também de pensar como cada trabalho ao lado de outros tão diferentes em formas, cores, técnicas se relaciona criando teias e conexões, fazendo-nos pensar e ampliar nossos próprios códigos pessoais.  Nossa imaginação trabalha sem parar. Somos produtores e processadores de imagens, signos e devaneio. Cada um com suas, memórias e mistérios, em um misto de prazer e dor entre o fazer e o desfazer ad eaternum.

 A beleza reside exatamente no desvio diário entre aquilo que sonhamos e aquilo que podemos. Como dizia Paul Klee: “Um olho vê, o outro sente “.

 Ao final todas as coisas se fundem numa coisa só, em uma intensão coletiva e individual de celebrar a vida.                    

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